sábado, 31 de outubro de 2009

A Bruxa e o Viajante - Texto em Cordel

Em tempos muito distante
No alto do velho monte
Havia um castelo assombrante
Que morava a bruxa malvante

Daquelo castelo intrigante
Todos passavam distante
Mesmo assim se ouvia
A risada da malvante

Um dia um viajante
Que vinha de muito distante
Buscava um abrigo
Da viagem fatigante

Do castelo ficou diante
Seu cavalo apiou
E em tom suplicante
Pedia incessante

Abrigo para um viajante que vem de muito distante
Gritava aquele retirante
De forma incessante

O inocente retirante
Não conhecia o levante
Nem desconfiava do perigo
No qual estava diante

E repetia incessante
Abrigo à um viajante
Que vem de muito distante
Atenda a esse retirante

De repente, uma senhora elegante
abriu a porta para o viajante
Que entrou no mesmo instante
No castelo assombrante

Era algo impressionante
Tudo muito deslumbrante
Mas, uma coisa era preocupante
Um caldeirão fervilhante

Em apenas um instante
A bela mulher elegante
Virou uma bruxa horripilante
Assustado ficou o pobre viajante

Do perigo que estava diante
Reagiu confiante
Lutando como um gigante
O destemido viajante

A luta foi conflitante
Foi com um golpe fulminante
Jogou a bruxa distante
No caldeirão flamejante

Do caldeirão fervilhante
Saiu uma fumaça sufocante
Com um cheiro inebriante
Em gotas flamejantes

Depois tudo ficou brilhante
Pedra virou diamante
E tudo ficou radiante
Com brilho de diamante

Daquele dia em diante
Se espalhou a fama do viajante
Que venceu a bruxa Malvante
E virou o rei do diamante

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